Um outro policial, cuja identificação não foi revelada, atuava para auxiliar no suposto esquema. O Ministério Público realizou operação na semana passada – que incluiu a inspeção no cofre do Denarc.
Interceptações telefônicas mostraram que Figueiredo usava produtos de limpeza de piscinas para substituir a cocaína apreendida e encomendava lacres falsos para substituir os verdadeiros, que deveriam ser mantidos até a ordem de destruição do material.
Posicionamento. O Estado não conseguiu contato com o MPE ontem à noite. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse não tolerar “desvios de conduta e todo agente que comprovadamente se envolve com ilícitos é exemplarmente punido”.
De acordo com a secretaria, o Denarc tem adotado “medidas visando a dar transparência em suas atividades, como a instalação de 10 câmeras de monitoramento”. A pasta disse ainda que a “pretensa substituição” não foi comprovada depois de análise das câmeras de monitoramento instaladas no cofre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.