Os professores estaduais do município de Cacaulândia se reuniram hoje pela manhã para discutirem sobre a adesão ou não da Greve Nacional decretada pelo SINTERO e a CNTE, na última assembleia realizada quarta-feira, dia 08/03, marcada para iniciar dia 15 de março.
Após análise de vários pontos sobre o assunto os servidores decidiram que mais do que nunca devem se manifestar e demonstrar a grande rejeição da Reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, que representa um retrocesso nos direitos já conquistado e previstos na Constituição Brasileira.
Os professores presentes na reunião opinaram em paralisar no dia 15 quarta-feira, e na quinta-feira reunião com os pais para a socialização do PIP – Plano de Intervenção Pedagógica da Escola, na ocasião será explanado para os pais o motivo da Greve Nacional, e pedir para cada cidadão pressionar os representantes do nosso Estado a votarem contra as mudanças da aposentadoria que afeta todos os cidadãos do país.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) espera a adesão de mais de um milhão de professores e profissionais da rede pública de ensino na greve nacional que será deflagrada na quarta-feira (15). A paralisação, que vai atingir todos os estados do país, inaugura um calendário intenso de mobilizações envolvendo centrais sindicais e movimentos populares contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287/2016, que muda as regras da aposentadoria no país.
Apresentada ao Congresso Nacional pelo governo Temer, a medida estabelece idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar e ainda exige contribuição de 49 anos para que o trabalhador possa receber o valor integral do salário. Alguns benefícios também poderão ser desvinculados do salário mínimo, diminuindo o valor da aposentadoria ao longo do tempo.
A paralisação vai durar inicialmente 10 dias e, no dia 25 de março, o movimento vai avaliar a continuidade das mobilizações.
Rede municipal ainda não se pronunciou até o fechamento da matéria.
Fonte: Diariodaki