96,4% das estradas no estado é de pista simples de mão dupla.
Foram analisados 1.850 quilômetros de estradas em Rondônia.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou o relatório final da Pesquisa CNT de Rodovias, mostrando o resultado de análises feitas em mais de 100 mil quilômetros das estradas de todo o país. A 19° edição teve o objetivo de identificar os problemas e apontar o que é necessário para a adequação do transporte viário. Segundo o relatório, foram analisados 1.850 quilômetros de estradas em Rondônia, sendo que 5,5% destas estão em péssimas condições e 17,8% em ótimo estado.
Foi constatado que a maior parte das rodovias estaduais e federais em rondonienses está em condições regulares de tráfego. Conforme a imagem, as estradas dos estados foram divididas em péssimas [cor vermelho], ruim [cor laranja], regular [cor amarelo], bom [cor azul claro] e ótimo [cor azul escuro].
O tipo de rodovia predominante no estado é de pista simples de mão dupla, que é representado em 96,4% dos quilômetros avaliados, em que 415 quilômetros, ou seja, 22,4% do asfalto está desgastado.
Conforme o relatório, a maioria das placas de sinalização e estão legíveis e visíveis, e 65,4% da faixa central da pista em boas condições de visibilidade. A maior BR do estado é a BR 364, que tem 1.096 quilômetros, enquanto a BR 174 é a menor, com apenas 34 quilômetros, ambas com bom pavimento.
Os piores pontos identificados foram na região de Nova Mamoré e Costa Marques, onde ainda existem pontes em condições ruins e estradas não asfaltadas, com sinalização provisória, o que facilita o aumento de número de acidentes se o motorista não tiver atenção.

Em um quadro geral dos estados do Norte, Rondônia é o estado com as melhores condições de estradas, enquanto o estado do Pará é o que possui as piores condições de trafêgo em rodovias na região.
A CNT concluiu que 57,3% das rodovias apresentam problemas que acarretam em maiores custos para o governo, reduzem a eficiência do transporte e comprometem a segurança dos usuários. Enquanto 78,3% das rodovias privatizadas foram classificadas como ótimo ou bom no Estado Geral, apenas 34,1% das públicas tiveram a mesma classificação.
As regiões Norte, a Centro-Oeste e a Nordeste foram as que obtiveram as piores classificações com 76,0%, 60,5% e 56,1% de suas malhas apresentando algum tipo de problema, sendo avaliadas como Regular, Ruim ou Péssimo no Estado Geral. As regiões Sul e Sudeste tiveram 22,7% e 16,5%, respectivamente, nessa classificação.
Fonte: G1