Homicídio aconteceu na zona rural do município.
Suspeito foi preso e confessou crime; murro no rosto teria sido motivação.
O corpo de um homem não identificado foi encontrado na última segunda-feira (24) em uma propriedade situada no Km 70 do Ramal Cachoeirinha, na zona rural de Guajará-Mirim (RO), a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. A vítima estava em uma rede debaixo de duas árvores e teria sido morta com vários golpes de foice na testa no último domingo (23). O suspeito de ter cometido o crime foi preso e confessou a autoria do homicídio.
Segundo a Polícia Civil, uma denúncia anônima informou sobre um possível homicídio na zona rural do município. Agentes do Serviço de Investigação e Captura da Polícia Civil (Sevic) foram até o local para averiguar a informação e encontraram o corpo de um morador da localidade. A vítima não foi identificada.
No local do crime, os policiais encontraram uma foice suja de sangue, que possivelmente teria sido usada como arma para praticar o assassinato. Testemunhas relataram aos policiais que um homem que também é morador da localidade teria confessado que matou a vítima durante a madrugada do último domingo e depois teria fugido da propriedade.
Diante das informações, os agentes conseguiram localizar e prender o suspeito de 57 anos em um local próximo onde o crime aconteceu. Ele confessou a autoria do homicídio e contou também que teria matado a vítima porque ela havia dado um murro em seu rosto na noite anterior. O homem recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido à Delegacia Regional de Polícia Civil.
Em entrevista ao G1 na manhã desta terça-feira (25), o delegado responsável pelo caso, Iury Brasileiro, declarou que o suspeito deu detalhes de como praticou o crime. “Ele [suspeito] disse que ambos estavam ingerindo bebida alcóolica no sábado (22) e tiveram uma discussão. Nessa discussão a vítima teria dado um murro em seu rosto. Durante a madrugada de domingo, o suspeito se apoderou de uma foice e deu vários golpes na testa da vítima, que morreu na hora”, disse o delegado.
De acordo com a Polícia Civil, após prestar depoimento, o suspeito fez exame de corpo de delito e foi encaminhado à Casa de Detenção, onde está à disposição da Justiça. Ele vai responder pelo crime de homicídio e, se condenado, pode pegar de seis a 20 anos de reclusão.
Segundo a Assistência Social do Hospital Regional Perpétuo Socorro, o corpo da vítima estava em avançado estado de decomposição. Ela não foi identificada e foi sepultada como indigente na manhã desta terça-feira no Cemitério Municipal Santa Cruz, no Bairro Almirante Tamandaré.
Fonte: G1