Sondagem mostra pouca alteração desde debate de segunda-feira.
A democrata aparece com 43% e o republicano com 38%.
A democrata Hillary Clinton tem uma vantagem de 5 pontos percentuais sobre o republicano Donald Trump na corrida presidencial dos Estados Unidos, de acordo com a mais recente pesquisa de opinião Reuters/Ipsos divulgada nesta sexta-feira (30), aproximadamente a mesma vantagem que manteve durante todo o mês.
O resultado da sondagem mostrou pouca alteração desde o debate presidencial da noite de segunda-feira, o primeiro de três antes da eleição de 8 de novembro.
A pesquisa nacional realizada entre 23 e 29 de setembro revelou que os eleitores prováveis – o voto é facultativo nos EUA – preferem Hillary a Trump pela margem de 43% a 38%, e que outros 19% disseram que não irão escolher nenhum dos dois candidatos.
Hillary esteve à frente de Trump durante a maior parte do ano, e seu nível de apoio ficou entre 4 e 5 pontos percentuais acima do de Trump em cada uma das últimas quatro semanas.
Em um levantamento separado, que incluiu candidatos de partidos alternativos, Hillary liderou por 4 pontos percentuais. Entre os eleitores prováveis, 42% disseram apoiar Hillary, 38% Trump, 7% o candidato libertário Gary Johnson e 3% Jill Stein, do Partido Verde.
Debate
O confronto de segunda-feira foi o debate presidencial mais assistido na história dos EUA – estima-se que 84 milhões de pessoas acompanharam o duelo de 90 minutos. Cerca de 56% dos norte-americanos adultos que o viram disseram que Hillary venceu, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na quarta-feira.
Pela sondagem desta sexta-feira, os eleitores pareceram estar se entusiasmando com os dois candidatos. Cerca de 48% dos eleitores prováveis disseram que no geral tiveram uma impressão favorável da ex-primeira-dama, comparados com os 45% da semana anterior, enquanto 46% contaram ter tido uma impressão favorável do empresário, um aumento em relação aos 44% da semana anterior.
A pesquisa Reuters/Ipsos é realizada pela internet em inglês em todos os 50 Estados do país. Ela incluiu 2.501 pessoas que foram consideradas eleitores prováveis devido à situação de seu registro eleitoral, seu histórico de votações e sua intenção declarada de votar na eleição, e sua margem de erro é de 2 pontos percentuais.
As pesquisas nacionais de opinião vêm diferindo neste ano na maneira como medem o apoio a Hillary e Trump. Algumas, como a Reuters/Ipsos, tentam só computar eleitores prováveis, enquanto outras incluem todos os eleitores registrados.
A medição Reuters/Ipsos também recolhe opiniões todos os dias e relata os resultados duas vezes por semana, e por isso muitas vezes capta tendências de sentimentos antes da maioria dos outros levantamentos.
Fonte: Reuters